quinta-feira, 1 de setembro de 2011

MOPOCEM - Movimento por uma Ceilândia Melhor e Comunidade Sol Nascente




O caminho por Ceilândia iniciou-se através do CEPAFRE (Centro de Educação Paulo Freire de Ceilândia), que contribui para a educação de jovens e adultos a mais de 20 anos.  Lá conseguimos contato direto com a representante do CEPAFRE, Maria Madalena Torres, a qual se tornou parceira no nosso projeto. Ao participar de uma reunião na Diretoria Regional de Ensino de Ceilândia, a convite da Madalena, conhecemos o pessoal da Prefeitura Comunitária do Sol Nascente. A partir daí iniciamos uma articulação com o pessoal do Sol Nascente para que as oficinas ocorressem lá. A Madalena ajudou nessa parte também, divulgando as oficinas de Educação Popular e Direitos Humanos, no email do MOPOCEM (Movimento por uma Ceilândia Melhor) e também o Valmir, Vice-Prefeito Comunitário do Sol Nascente, ajudou a articular com a Comunidade. Também articulamos com o ex-prefeito Comunitário do P. Sul, o Ivonaldo, para divulgar entre os alunos de Psicologia da UNIP (Universidade Paulista). Depois de articuladas as parcerias, foi a vez de buscar um espaço físico para a realização das oficinas. A sugestão inicial foi da Escola Classe 66, que fica no Sol Nascente. Entramos em contato com a diretora Eurídice e com a vice-diretora Cláudia e acertamos a utilização do local.

A primeira oficina foi no dia 20 de agosto na Escola Classe 66 às 14 horas. Estavam presentes 37 pessoas, entre moradores da Comunidade do Sol Nascente, estudantes de psicologia da UNIP e algumas pessoas que se inscreveram através da divulgação no email do MOPOCEM. Iniciamos com a dinâmica do barbante, no qual cada um falava seu nome, da onde era e o que mais gostava e depois jogava o barbante para outra pessoa fazer a mesma coisa. Depois que todos se apresentaram, obtivemos uma imagem singular, os barbantes estavam todos interligados, formando uma forma de teia. Isso quis dizer que aquele momento era de uma afirmação de parceria do grupo que dali em diante formou uma rede de contatos. Logo após essa dinâmica fomos para o pátio da escola e fizemos uma roda. Lá conversamos com o grupo sobre o que era o projeto e começamos a falar sobre os problemas da Comunidade. Conseguimos identificar naquela conversa os possíveis temas geradores que o grupo queria ouvir e se aprofundar mais, entre eles problemas com o transporte, problemas com o lixo produzido pela comunidade e deixado de forma imprópria no meio da rua, o problema do envolvimento de jovens com drogas, a infraestrutura precária da Comunidade, segurança, ausência de projetos culturais e falta de creches. Conversamos sobre essas questões e também mostramos da importância do projeto atuar nessa Comunidade. Essa mediação ocorreu com o apoio da Veridiana, coordenadora do projeto, e da Adriana Silva e Rayla, monitoras do projeto. Fechamos o dia com o próprio diálogo entre o grupo e depois com um lanche.



Dia 27 de agosto iniciamos a segunda oficina com uma nova rodada de apresentações junto aos 39 presentes. Depois propomos para o grupo que fechássemos os temas que iriam entrar nas próximas oficinas e depois de um longo debate e troca de conhecimentos e opiniões do grupo, fechamos os temas geradores, sendo eles,  Meio ambiente, Políticas Públicas, Violência e drogas, Gênero, Trabalho e Economia Solidária, Democracia e Cidadania, Preconceito racial e social, Educação popular, alêm de uma oficina de elaboração de projeto junto com o terceiro setor. Fizemos alguns acordos e fechamentos com grupo, dentre os quais, a questão do cumprimento do horário, a participação nas oficinas, a organização da sala antes e depois das oficinas, a proposta de levarem uma caneca, evitando com isso o descarte de copos plásticos e o uso de mística (músicas, dinâmicas...). Demos uma pausa para o lanche e para a interação do grupo. Após isso, propomos que o grupo se dividisse em dois grupos, um formado pela Comunidade e outro formado pelos estudantes da UNIP, para que ambos unissem esforços na proposta de uma ação que seria feita no Sol Nascente.  O grupo dos estudantes propôs o “Dia da Esperança”, que seria composto por oficinas com temas de interesse da comunidade juntamente com a publicação de um documentário relatando a intervenção dos estudantes na Comunidade. O grupo de moradores da Comunidade propôs uma ação para a preservação da nascente Lagoa do Japonês, em que seriam feitas ações de limpeza e de sinalização com placas informando que aquela área é uma área de proteção permanente. Também iriam-se buscar parcerias da SLU para que colocassem lixeiras na comunidade e também com a manutenção da limpeza da nascente. Buscaria-se, junto à EMBRAPA, a doação de mudas para arborizar a região e também um acompanhamento e divulgação por meio da imprensa local. Todas essas ações, buscando por fim último, a conscientização da Comunidade, englobando, crianças, adultos e o comércio local. Logo após as apresentações das propostas feitas pelos dois grupos, fechamos o tema para a próxima oficina, dando continuidade a essa ideia de ações na Comunidade, sendo ela composta de elaboração de atividades, elaboração de projetos e capitação de recursos. Contamos nessa segunda oficina com a parceria da Adriana Monteiro, monitora do projeto, juntamente com a Adriana Silva e com a Rayla.




Rayla Silva e Adriana Silva

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